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10/20/20

Romances de Bárbara Cartland

Nunca leu nenhum destes livros? Alguém à sua volta já. São todos da inglesa Barbara Cartland, a autora mais traduzida para o português, segundo índice de monitoramento da Unesco, com 324 edições publicadas no Brasil.

Cartland, morta aos 98 anos, em 2000, foi massificada no país por meio de coleções vendidas em bancas e hoje tem sua obra difundida até em ebooks e audiobooks, ganha páginas de admiração nas redes sociais e faz a cabeça de mulheres que sonham com romances envolvendo mansões vitorianas e paixões incandescentes. Mas em tons mais inocentes do que os 50 tons de cinza tornados best-sellers.

No mundo inteiro, Agatha Christie, Julio Verne e William Shakespeare lideram as listas de obras mais traduzidas. No Brasil, a senhora dos livros é Cartland. Agatha Christie fica em segundo (307 edições), e o escritor de autoajuda Joseph Murphy em terceiro (244). O autor de renome literário com mais obras traduzidas para o país é Gabriel García Márquez (123), em décimo. Em relação a obras brasileiras traduzidas no mundo, Paulo Coelho lidera (1.030 edições), Jorge Amardo fica em segundo (416) e Leonardo Boff, autor da Teologia da Libertação (298), é o terceiro, de acordo com o Index Translationum, mantido pelo organismo da ONU.

Barbara Cartland escreveu 723 livros, que foram traduzidos para 38 países. O Livro dos Recordes atribuiu a ela os títulos de autora com mais de um bilhão de livros vendidos no mundo e de mais obras escritas em um mesmo ano: 26, em 1985, média de um livro a cada duas semanas. “Foi a mais prolífica autora do século XX. Ela deixou assombrosos 160 manuscritos não publicados. Estes excitantes novos romances formam ‘The Barbara Cartland Pink Collection”, Ian McCorquodale, seu filho mais velho é responsável pela comercialização de sua obra, no site que leva o nome da autora.
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️vale a pena ler todos os romances da autora!!!!

paisagem de Natal

Paisagem de Natal a “trama”

Em uma cidade pequena, Clara Garrison (Kaitlyn Leeb) é a gerente de um sofisticado restaurante. Um belo dia, o proprietário do local contrata Shane Roarke (Scott Cavalheiro) como o novo chef. Ele acaba de ganhar um programa de culinária e chega na cidade chamando a atenção. Clara se encanta pelo chef e o romance começa ;Shane é um jovem que está no ápice de sua carreira e ele chega até esta cidade buscando encontrar um enfeite natalino específico de uma árvore de natal específica que aparece em uma foto antiga sua e que, talvez, esteja em um hotel específico da tal cidade. Esta é a sua motivação. Conhecer a Clara é um adendo.
Clara é uma jovem que tentou abrir seu próprio negócio em Chicago, mas falhou. Agora o seu chefe, que dá em cima dela e é dono do restaurante, está usando a jovem para comprar o hotel da cidade. O mesmo que Shane está hospedado a procura do enfeite de natal.Quando os dois se engraçam, Shane tá com síndrome de “eu não recebi uma proposta melhor então vim parar no fim do mundo cheio de neve” e Clara se acha incapaz de abrir seu próprio negócio já que falhou uma vez. (Talvez seja mesmo e, pior, o filme deixa isso claro). O que amarra o filme todo? Um conjunto enorme de “nadas”. Os “nadas” de Paisagem de Natal,Sabe um filme que não tem conexão entre cenas? Pois é. Nos sentimos perdidos vendo o filme. O roteiro não aprofunda nada! Eles se apaixonam por… Motivos. Os diálogos são superficiais e não tem uma grande questão de fundo para ser resolvida. Aliás, no meio do filme, quando o casal principal “se separa” – receita de bolo padrão de comédia romântica – você já sabe tudo o que vai acontecer por que o diálogo do Shane já anuncia o que vai rolar na próxima meia hora. É péssimo! Além disso, a direção é fraquíssima e limitada. Tem uma cena de poucos minutos mostrando os dois fazendo várias coisas juntos na cidade tomada por neve, ao término da cena, ele vira e fala pra ela: “Não sei muito sobre você!”. Pera… Então eles passam um tempão juntos e não conversaram?
Para piorar, por que sim, piora, temos uma cena péssima onde o chefe de Clara tenta “comprar” ela com uma joia! ⭐️

orange is the new Black

E mais uma crítica sobre uma das séries que vale a pena maratonar !!! Esta é uma série de TV sobre relacionamentos interpessoais. É sobre a forma através da qual o confinamento estreita e transforma relações, e como elas refletem a perspectiva social sobre cada um dos personagens daqueles grupos. Em sua sexta temporada, a série aterrissa em um novo território, literalmente, e traz quase uma repaginada completa da série.Após a rebelião da quinta temporada, as detentas foram transferidas para o presídio de segurança máxima de Litchfield. Há uma investigação em curso para definir não apenas quem eram as líderes da rebelião mas identificar quem matou o guarda Desi Piscatella (Brad William Henke). O fogo cruzado de acusações e informações escondidas é o principal motor da primeira parte da temporada, e coloca em evidência uma série de injustiças contra algumas delas especificamente.
A dinâmica da temporada coloca as personagens em grupos separados. Algumas delas, como Red (Kate Mulgrew), Daya (Dascha Polanco), Mendoza (Selenis Leyva), Ruiz (Jessica Pimentel), Taystee (Danielle Brooks), Nicky (Natasha Lyonne), Cindy (Adrienne C. Moore) e Piper (Taylor Schilling) estão em celas individuais, sendo questionadas a respeito de suas participações nos atos rebeldes. Assim, somos apresentados a versões diferentes do que aconteceu ao fim da quinta temporada, cada uma com suas devidas mentiras e verdades, bem como definições de lados a proteger ou expor. É muito diferente de tudo o que a série apresentou até então nas temporadas anteriores, porque basicamente cada uma está por si.
Cara Howe/Netflix Maria Ruiz
À medida que elas vão sendo reintroduzidas à ‘população geral’, as personagens vão sendo separadas entre os blocos B, C e D. Dois deles estão em uma eterna disputa, enquanto o outro é uma espécie de zona neutra. Esta guerra entre C e D é o motor da segunda parte da temporada, e toma praticamente o centro de todas as ações. A série termina com a soltura da personagem principal e o fim é tão inimaginável que nos deixa com um misto de raiva, mas revela bem a realidade, a série tem opção de áudio francês !!⭐⭐⭐⭐⭐️