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12/27/20

Resenha do Livro Mágoas do passado

 O casal se conhece desde criança, na adolescência trocaram um beijo escandaloso (para os padrões de onde moravam) no meio da rua. Ele foi obrigado pelo pai a ir embora. 
Sete anos depois eles se encontram... acabam tendo que ficar na mesma casa (por causa de uma quarentena ) e para não acabar com a reputação dela eles se casam, mas Emily não é uma mocinha comum da Regência, apesar de ser filha de um pastor ela é bem decidida. 
Nicholas está assumindo (não de bom grado) o lugar do pai e não consegue entender Emily, apesar de desejá-la muito. Nessas idas e vindas, ainda temos atentados a vida de Nicholls, os famosos bailes, os famosos falatórios. 
Metade dos problemas poderiam ter sido resolvido com uma boa e franca conversa, mas os casais dos nossos livros quase nunca fazem isso né? (risos). Quem é fã da época da Regência, creio que vá adorar esse livro. 
Recomendo. 
Resumo: 
Ele a enganara uma vez... Será que nunca mais teria sua confiança?! Inglaterra, 1856 
Nicholas Hollander finalmente volta para sua cidade. Ninguém nunca soube o motivo de sua partida repentina... Mas Emily Loveyne sentira os efeitos... Afinal, por causa dele tivera sua reputação manchada. E agora, anos mais tarde, ela a pede em casamento! Como podia esperar que ela aceitasse?
Nicholas tinha certeza de que convenceria Emily da honestidade de seus sentimentos. Mas precisava ser cauteloso... E se começasse pelos passeios de mãos dadas e pelos beijos ao luar?
⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Resenha do filme Bird Box

As particularidades combinadas dos cinco sentidos do corpo humano são o que fazem com que a nossa percepção do mundo ao redor seja completa. Não é difícil concordar que a ausência de uma delas promove lacunas na nossa compreensão sobre tudo, mas dimensionar isso na prática é uma experiência totalmente diferente do que simplesmente ter a empatia sobre o assunto. Abordando a complexidade de uma vida com certas limitações, Bird Box acaba sendo muito mais que um filme pós-apocalíptico. E embora, erroneamente, seja comparado com Um Lugar Silencioso, sua essência caminha para uma vertente mais distinta. Muito mais do que enfrentar os desafios do desconhecido em situações adversas, o longa faz uma sensível e profunda reflexão sobre o que nós nos acostumamos a chamar de deficiências.

E talvez o erro seja justamente analisar Bird Box como uma extensão barata de um estrondoso sucesso independente nos cinemas. A nova produção da Netflix é sim capaz de promover uma tensão palpável, mas também articula uma narrativa que faz uso da nossa própria imaginação, sem mostrar as “criaturas” donas do pavor e do medo, apresentando apenas sua sombra diante do público. E por fazer jogos mentais com um medo que nasce e mata a partir dos receptores sensoriais, a gigante do streaming também promove uma experiência sinestésica na audiência. Naturalmente, somos tragados por um contexto tortuoso de um mal que não tem face, mas gera consequências fatais. Talvez isso seja um clichê do gênero, mas aqui, ele funciona por uma ótica um pouco mais ampla (olha o trocadilho!). Em Bird Box, uma onda de suicídios é desencadeada a partir de uma manifestação “alienígena”, que cega a lucidez das pessoas, levando-as a cometer atrocidades a si mesmas a partir de estímulos da própria consciência. Basicamente, é como se traumas ou memórias dolorosas do passado chamassem ao pé do ouvido, provocando uma drástica e explosiva insanidade mental. Dentro dessa premissa, Sandra Bullock divide parte do seu tempo cercada por sobreviventes enclausurados em uma quase mini sociedade e rodeada pelas claras águas de um rio sem fim.⭐️⭐️⭐️⭐️

Resenha do livro o pequeno príncipe

O narrador de O Pequeno Príncipe abre o livro com uma história sobre o primeiro desenho que fez quando criança, de uma jiboia digerindo um elefante. Todos os adultos que olhavam a imagem, conta ele, sempre viam a mesma coisa: um chapéu comum.

O narrador diz que ele abandonou sua paixão por desenhar até conhecer o Pequeno Príncipe, que imediatamente reconheceu o desenho pelo que era: um elefante com uma jiboia dentro. “Mas, quem quer que fosse, ele ou ela, sempre respondia: ‘É um chapéu’. Então eu nem falava de jiboias, nem de florestas virgens, nem de estrelas. Eu me colocava no seu nível. Falava com ele sobre bridge, golfe, política e gravatas. E os adultos ficavam felizes de encontrar um homem tão razoável”. Lição de vida: Ao crescer, não perca o contato com aquele toque de loucura e criatividade. Os adultos preferem números e ideias práticas, mas eles se esquecem de olhar além da superfície, deixar fluir e ser criativo. A medida que eles perdem a curiosidade, tornam-se mais passivos.

O que diz a ciência: A criatividade e a imaginação trazem benefícios para sua saúde. Um estudo da Revista Psychology of Music mostra que estudantes de piano ficam menos estressados quando improvisam no palco. A música pode também melhorar a percepção de como expressar vocalmente uma emoção, conforme revelou o estudo.

As pessoas criativas são extremamente parecidas ao Pequeno Príncipe; elas sonham, buscam novas experiências e fazem as perguntas certas.

Para apreciar os simples prazeres da vida, precisamos ser menos sérios

Na jornada em planetas diferentes o Pequeno Príncipe explica que conheceu um homem de negócios muito sério. Este homem sempre contava todas as estrelas da galáxia e embora dizia ser feliz, pois era dono de todas elas, sua vida era solitária e monótona pois ele não tinha mais nada.

Ele não conseguia sequer apreciar a beleza das estrelas.
“‘Eu as administro. Eu as conto e reconto, disse o homem de negócios. É difícil. Mas eu sou um homem sério”. Lição de vida: Você não deve comprometer sua alegria pelos simples prazeres da vida.
O que diz a ciência: Muitos estudos afirmam que não há nada melhor do que uma boa gargalhada para levantar o ânimo. ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️