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11/12/12

Amorel

Um anjinho chamado AMOREL, muito distraído, que recebeu uma incumbência de Deus: ?
- AMOREL, acabo de inventar os humanos. Eles estão classificados como homem e mulher, cada um tem seu par e já estão todos alinhados de par em par. Pegue esta bandeja de humanos e leve para que eles habitem a Terra.

Amorel ficou contente pois, há muito tempo, o Senhor não o chamava para tão nobre trabalho.
O anjinho pegou a bandeja e ao virar uma esquina lá no céu, trombou com uma anjinha chamada Amanda. A bandeja voou longe, e todos os casais de humanos se misturaram.

Amorel e Amanda ficaram desesperados e foram contar para Deus o ocorrido e o Senhor falou:
- Vocês derrubaram, vocês juntarão!
Porém, parece que Deus se esqueceu que os anjinhos eram distraídos.
E é por isso que a cada dia os casais se juntam e se separam.
Os dois anjinhos, trabalham incessantemente para que os casais originais se encontrem. O trabalho é muito difícil, tanto é, que por muitas vezes eles juntam casais errados, pois os humanos espalhados ficam inquietos e cobram o serviço dos anjinhos, o tempo todo.

Quando os humanos se mostram muito desesperados, os anjinhos unem dois desesperados, mas logo depois percebem o engano e os separam, e por muitas vezes, esta separação é brusca, pois não se tem tempo a perder. Recebi um bilhete dos dois anjinhos e vou mandar pra você agora:

"Se você é um humano, queremos pedir desculpas pela nossa distração, pois errar não é só humano!
Estamos trabalhando com empenho, porém, sempre contando com a ajuda de vocês. Não se desesperem mas também, não se isolem.
Tentem se mostrar realmente, quem é cada um de vocês, pois a medida que cada um mostrar o que é de verdade, vai tornar o nosso trabalho mais fácil.

Aproveitamos a oportunidade, para nos desculpar pelas separações abruptas, sabemos que elas geram muito transtorno, mas se nós o separamos de alguém, é por que em algum canto vimos alguém bem mais parecido e por isso precisamos isolá-los para facilitar o encontro.
 


Alimentamos a ilusão de que realmente vivemos do amor dos outros. E a esta traição que cometemos contra nós mesmos, nos é cobrado um preço muito alto e por vezes desnecessário, uma vez que, esperamos das pessoas que cruzam nossos caminhos aquilo que primeiramente deveríamos nos oferecer. Não vivemos do amor que os outros nos oferecem, e sim, do amor que cultivamos em nosso interior por nós, pela nossa existência, pois só dessa forma daremos condições para os demais nos reconhecer tal como merecemos. Então, partindo deste pressuposto, trazemos para junto de nós aqueles que estão em sintonia, com nossos desejos e vontades cultivadas no mais intimo de nosso ser!

Beijos!
Tenha uma excelente semana!