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2/26/14

Logosofia: paralelo entre logosofia e filosofia

  LOGOSOFIA


Logosofia é a Doutrina ético-filosófica fundada pelo pensador argentino González Pecotche
 (1901-1963), e que tem por objetivo ensinar o homem a chegar à autotransformação mediante
 um processo de evolução consciente, libertando assim o pensamento das influências sugestivas.
 Essa definição nos remete a uma questiúncula muita própria dos seres humanos. Ao pensarmos
 positivamente atraímos energias positivas? Claro que sim! E o inverso no levará ao caos? De certo
. O que de positivo tem a nos proporcionar a Logosofia, além dos preceitos repassados em sua 
definição? Vejamos: dizem alguns filósofos que é a ciência de Deus. Outros dizem ser a ciência
 do afeto e do autoconhecimento. Segundo alguns estudiosos e cientistas a Logosofia é uma ciência
 nova, que revela conhecimentos de natureza transcendente e concede ao espírito humano a
 prerrogativa de reinar na vida do ser que anima. Conduz o homem ao conhecimento de si mesmo,
 de Deus, do Universo e de suas leis eternas. Apresenta uma concepção original do homem, em sua
 organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.
Quando os estudiosos se embrenham na sinonímia do espírito humano, eles não estarão
 imantando a alma humana como espírito fosse. As duas palavras aqui enunciadas têm seus
 significados próprios, visto que muitos confundem alma e espírito. Na concepção de determinada
 religião a alma seria o espírito encarnado. Com esta concepção todos os seres humanos são almas
 dotadas de espíritos. Esclarecendo mais um pouco, diremos que a palavra “Logos” deriva do grego
 e filosoficamente falando trata-se do princípio de inteligibilidade; a razão, mas segundo Heráclito
 (v. heraclitismo), o princípio supremo de unificação, portador do ritmo, da justiça e da harmonia
 que regem o Universo. Firme definição em nossa compreensão. Não devemos esquecer o que o
 grande filósofo Platão grego de nascimento quis dizer. Segundo Platão (v. platonismo), o princípio
 de ordem, mediador entre o mundo sensível e o inteligível. Se estas definições estiverem corretas
 e concretas, o homem deixa de ser um ser animal racional e passa a condição de hominal, além do
 mais sai da condição de simples mortal para uma posição mais ampla e confortável, de imortal.
 Visto que na estagnação biológica, o que se esvaia pela deteriorização da matéria volta ao fluído 
cósmico universal depois de iniciado o estado de putrefação. O Espírito é imortal. A casa onde ele
 habita, depois de determinado tempo ele abandona. E o mais importante é que hora, local e 
condições ele é possuidor.
A Logosofia tem a missão de levar o homem, mediante processos sucessivos de superação, 
a conquistar o domínio consciente de suas possibilidades humanas. Esta ciência tem seus
 objetivos precípuos. A evolução consciente do homem seria um dos objetivos, o conhecimento
 de si mesmo, a integração do espírito, o conhecimento das leis universais, o conhecimento do
 mundo mental, a edificação de uma nova vida e de um destino melhor, o desenvolvimento e o
 domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar. 
No nosso entendimento a edificação de uma nova vida e de um destino melhor transforma-se
 em nossa opinião na famosa e pretendida, reforma íntima. Segundo a Fundação Logosófica a
 Pedagogia Logosófica revela o mundo interno do ser humano e descreve com precisão como está 
constituído e como funciona em cada uma das etapas da vida: infância, adolescência, juventude e
 idade adulta. Conhecer a Pedagogia Logosófica é ter acesso  a elementos valiosos sobre
 ainteligência, a sensibilidade, sobre o pensar e o sentir de cada fase da vida.
A base para o trabalho pedagógico são os conceitos originais apresentados pela Logosofia.
 Entre os conceitos que fundamentam essa nova linha pedagógica, destacam-se o conceito
 de vida, de liberdade, de defesas mentais, de pensamentos, de leis universais,
 de conhecimento de si mesmo, entre tantos outros, aliando-se à totalidade do saber
 adquirido o aporte precioso oferecido pela sensibilidade humana. A Pedagogia Logosófica
 baseia-se em duas forças: no conhecimento e no afeto, considerado este como a expressão
 mais elevada e consciente do amor, sendo aplicada nos Colégios Logosóficos, que integram o
 Sistema Logosófico de Educação, com Unidades Educacionais no Brasil, Argentina e Uruguai.
 Preceitos que a Doutrina Espírita já ensinava desde os meados de 1857 na França por Allan Kardec. Kardec ia muito mais além destes ensinamentos.
Ele traçou através de suas experiências o elo entre um mundo e outro. O mundo dos encarnados
 e dos desencarnados. A palavra Sofia vem do grego - sophía (como no grego. theosophía,
 'ciência das coisas divinas') do grego, sophía, as, 'habilidade manual'; 'saber', 'ciência'; 
'sabedoria', do grego, sophós, L, ón. E como complemento a igualdade entre 'sabedoria';
 'saber'; 'ciência': bibliotecosofia, filosofia, Logosofia, pansofia. A pansofia nada mais é do
 que a Ciência universal e todo o saber humano. Colocamos a disposição dos leitores nossa
 opinião respaldada em ensinamentos e pesquisas, pois sem esses elos não construiríamos nada.
 Sem Deus e Jesus Cristo estas filosofias nada representariam com certeza.

   

2/25/14

Português: Mito; escreve bem quem lê muito.

. Escreve bem quem lê muito

Não há vínculo direto e necessário entre ler muito e escrever bem. Tão importante quanto ler intensamente obras literárias de qualidade é praticar a escrita, testar a própria criatividade. Nada substitui a prática prazerosa de ler e escrever, credenciais naturais para quem deseja ser um bom redator. Como já disse a escritora Nélida Piñon à Língua 7 (abril de 2006), todos precisam ser reformulados pelas ideias do outro e um livro é uma maneira. Para Nélida, se você lê e não escreve, significa que está intimidado, e a leitura não está lhe dando a liberdade que ela tem a oferecer. Já se escreve e não lê, não se opõe às ideias dos outros para vir a ter ideias que possam representar uma mudança pessoal genuína.

Português: Mitos ; Há uma leitura correta para todo texto

. Há uma leitura correta para todo texto

Não há leitura "correta" ou "errada" de um texto, há gradações. Temos leituras que mais se aproximam do projeto de dizer de um autor e as que ficam mais distantes até que se tornam inaceitáveis. Tudo porque a leitura depende dos nossos conhecimentos de mundo. Duas pessoas dificilmente farão a mesma leitura de um texto. Não há texto totalmente explícito. Como se chega ao que está implícito? Ligando o que está no texto ao nosso saber de mundo. O leitor com pouco conhecimento fará a leitura superficial. Quanto mais acumulamos de saber, mais a fundo chegaremos.

Não se trata de pôr o foco só no autor, no leitor ou no texto, mas em todo o tripé. O autor tem um projeto de dizer que organiza o texto, colocando nele pistas para levar o leitor a determinado sentido. O texto é a materialidade que o leitor tem diante dos olhos e contém essas orientações. Já o leitor não é passivo, como se apenas restasse a ele entender as intenções do autor. O leitor constrói sentido, que pode ser mais ou menos próximo do que o autor tinha em mente.

2/20/14

ARTES: OLHOS DA MATA - GERALDO CRUZ



Obras do artista tem como foco a natureza, e já passaram em várias regiões brasileiras

OLHOS DA MATA é uma coleção de obra do artista Geraldo Cruz, inspirada no olhar perplexo dos habitantes da floresta que observam impotentes as ações insensatas do homem dito civilizado que destroem a natureza, o meio ambiente e a própria vida. A cor forte,a expressão no olhar são marcas profundas nessa coleção. 

"Olhos da Mata" é uma coleção só sobre olhos mesmo, é um close no olhar da arara, do tucano, do papagaio, da coruja, do jacaré, do índio, do seringueiro. Um olhar, sobre o olhar dos habitantes da floresta, sobre elas, olhos de habitantes da floresta em close, como que observar atônitos a insensatez humana ao destruir a Amazônia. A técnica utilizada por Geraldo Cruz para esta coleção foi concebida por telas esticadas como couros de animais ao sol.


Geraldo Cruz
Pintor, escultor, desenhista e cenógrafo, Geraldo Silva da Cruz nasceu em 1957 no seringal Jumas, às margens do Rio Madeira, no coração da floresta, no distrito de Calama, pertencente a Porto Velho. Iniciou a exposição de seus trabalhos a partir de 1980 no II Exposição Coletiva de Artes Plásticas promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Turismo (Secet), em Porto Velho.

Português:1. "Saudade" só existe em português?

 

A palavra "saudade" não é particularidade da língua portuguesa. Porque derivada do latim, existe em outras línguas românicas. O espanhol tem soledad. O catalão soledat. O sentido, no entanto, não é o do português, está mais próximo da "nostalgia de casa", a vontade de voltar ao lar. 

A originalidade portuguesa foi a ampliação do termo a situações que não a solidão sentida pela falta do lar: saudade é a dor de uma ausência que temos prazer em sentir. Mesmo no campo semântico, no entanto, há correspondente, no romeno, mas em outra palavra: dor (diz-se "durere"). 


É um sentimento que existe em árabe, na expressão alistiyáqu ''ilal watani. O árabe pode, até, ter colaborado para a forma e o sentido do nosso "saudade", tanto quanto o latim.


2/19/14

Artes: Gabriel Cairo ( Escultura)

GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
 
 
"Beatrice"   - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
"Beatrice"
Cantata I - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
Cantata I
 
Cantata    - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
Cantata
Musa - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
Musa
 
Seducción Porteña - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
Seducción Porteña
Belle Epoque - Gabriel Cairo - GABRIEL CAIRO - ESCULTURAS
Belle Epoque
 
 
 
 
 
Sala "Musas"

Sala "Estructuras"
 
 
Estructuras Contenidas - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
Estructuras Contenidas
El Abrazo - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
El Abrazo
Familia II - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
Familia II
 
Familia III - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
Familia III
Anima y Animus I - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
Anima y Animus I
Anima y Animus II - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
Anima y Animus II
 
El Guardián de Sueños - Gabriel Cairo - Sala "Estructuras"
El Guardián de Sueños

Biografía

Nací en Buenos Aires en 1961
1992 al 2001 Taller de escultura de J. Carlos Visconti y Museo Luis Perlotti
1997 – Licenciado en Psicología – Universidad de Buenos Aires
1998 – Taller de Fundición a la Cera Perdida del escultor Antonio Pujía
1999 – Curso de Historia del Arte del Románico al Manierismo, Museo  Nacional de Bellas Artes – Buenos Aires
2001 – Curso Historia General del Arte – Asociación de Amigos MNBA
2001 – Organización del l Encuentro de Escultores en El Trapiche – Pcia. De San Luis - Argentina
2001 – Organización del l Encuentro de Escultores en Malargüe/ La Payunia, Pcia. De Mendoza – Argentina
2002 - Organización del ll Encuentro de Escultores en El Trapiche – Pcia. De San Luis – Argentina
2002 – Curso de Historia del Arte, del Gótico al Barroco - MNBA
2003 – Curso Académico de Historia del Arte – Florencia / Italia
2003 al 2004 Taller de Modelado – Florencia/ Italia
2005 – Curso de Especialización en Moldes de Silicona – Madrid
2006 al 2007 Taller de Talla en Madera – Madrid
2008 – Desde 2008 estudio de dibujo y pintura – Madrid – “El Estudio”

http://gabrielcairoesculturas.blogspot.com.br/

Mi foto

Musica: Ressonância na ponte de Tacoma

 Isso mesmo, não importa a velocidade mais sim a frequência em que o vento excita a ponte , pois estando próximo a frequência natural de vibração da estrutura, esta passa então ao fenômeno de ressonância. O colapso na estrutura ocorreu devido a baixa taxa de amortecimento onde o FAD (Fator de Amplificação Dinâmica) excedeu as solicitações prevista em projeto. Com este acidente se deu inicio ao estudo ao comportamento dinâmico de estruturas, onde ate então era conhecido na aeronáutica.
Quebrar uma taça no grito é muito mais fácil do que se pensa.
   Definição: Vento, é o ar em movimento 
                   Som , é o deslocamento de ar.
                  Ressonância: é a vibração de duas  ondas  numa mesma frequência! convém ressaltar que o som gera uma onda sonora, foi por isso que a orquestra de Davi citada na bíblia derrubou as muralhas de jericó com o sopro dos instrumentos, cientificamente é possível.

2/18/14

Português: Etimologia; Mitos da linguagem: A torre de Babel

Etimologia

Mitos da linguagem:  A torre de Babel

É falsa a premissa de que a língua só se fragmenta sem nunca convergir e nada garante que o Homo sapiens foi o primeiro hominídeo a ter a linguagem




Muitas vezes conhecemos fatos que desembocam numa teoria plausível, no entanto esse esforço da razão não é assimilado completamente por causa de um mito. Por serem mais poéticos e apelativos, os mitos não são quase nunca descartados e são aceitos sem questionamento como uma opção à verdade. 

Quando revestidos de uma aura de verdade absoluta, tornam-se concorrentes desleais para as teorias construídas com dados e raciocínio, as quais não têm a mesma carga emocional. 

O início da Bíblia nos oferece uma grande fonte de mitos. 


Os primeiros cristãos, como Fílon de Alexandria, Santo Ambrósio e Santo Agostinho, apostavam em significados alegóricos em vez de literais. Obviamente a eles se contrapunham outros cristãos como Tertuliano, que ironizava a sapiência humana em sua famosa frase 'Credo quia absurdum' (creio porque é absurdo). Entre o alegorismo e o fideísmo, pouca margem há, contudo, para a dúvida. O mito persiste, portanto, em parte porque é belo, em parte porque tememos negá-lo completamente.

Um desses mitos é o da Torre de Babel, no Gênesis, capítulo 11. 

Logo no 1º versículo, afirma-se que 'em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar'. 


Em seguida, descreve-se a construção da famosa torre na planície de Sinear. Enquanto a construíam, Deus desceu para ver a cidade e disse para si mesmo 'eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem (...) vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem do outro'. 

Migrações decisivas
O modo como Deus os confundiu é claro: 'o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra: e cessaram de edificar a cidade' e no versículo seguinte, reafirma: 'chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali os dispersou por toda a superfície dela'. 

Desse modo, em nove versículos explica-se um dos problemas mais intrincados da linguística: como as línguas se formam e como se diferenciam com o passar do tempo. Para tal, usou-se uma ideia quase intuitiva: no início havia uma só língua e, em seguida, havia muitas.

2/10/14

Psicologia da educação: QI 210

Kim Ung-Yong – QI 210




Kim Ung YongUm dos maiores prodígios já conhecido. Quando criança, Kim impressionou o mundo com sua inteligencia. Apenas com 6 meses começou a falar, quando completou um ano já podia falar fluentemente. E ele não parou por ai, quis falar outras línguas também. Aos 4 anos já falava japonês, coreano, alemão e inglês. Quando fez cinco anos, agregou mais 4 idiomas (chinês, espanhol, vietnamita, tagalo) e se apresentou em um programa de TV nacional surpreendendo o mundo e a NASA, que mais tarde (com 8 anos) convidou Kim para terminar seus estudos nos Estados Unidos. Após doutorado de física completo (16 anos), o Dr Kim trabalhou na NASA por mais 4 anos. Depois voltou para Coréia e fez doutorado de engenharia civil, mudando sua área de trabalho. A partir de 2007, ele dá aulas numa das melhores universidades da Coréia

2/07/14

Português: Presidente ou presidenta?

Lei, tradição do idioma e visão de mundo entram em conflito na definição do termo a ser usado para referir-se a Dilma Rousseff



"Presidenta" acentuaria o papel feminino, mas conteria a vião de "durona" e "implacável"

Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República.

Criada num pós-guerra em que os países incorporaram direitos em resposta a movimentos sociais, a lei condiciona o uso flexionado ao que for admitido pela gramática. O que daria vez à forma "presidente". O problema é que não há consenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Em novembro, muitos professores, gramáticos e dicionaristas se apressaram em dizer que tanto "a presidente" como "presidenta" são legítimas. Mas número equivalente tomou "presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua.

Em comunicado, a equipe do Lexikon, que atualiza o dicionário Aulete, avalia que os substantivos e adjetivos de dois gêneros terminados em -ente não apresentam flexão de gênero terminado em -a . Por isso, não dizemos "gerenta", "pacienta", "clienta" etc. Caso fosse "presidenta", por coerência, diríamos "a presidenta está contenta" e "o presidente está contento", exemplifica o grupo.

Professor e presidente da Vestcon, Ernani Pimentel diz que "presidenta" pertence às palavras "andróginas, hermafroditas ou bissexuadas", como "pianista", "jovem", "colega", comuns de dois gêneros. Terminadas em -nte (amante, constante, docente, poluente, ouvinte...), não usam o / a para indicar gênero. O fator linguístico a limitar essa "androginia", tornando a palavra só masculina ou feminina, é o artigo ( oamante, a amante); o substantivo ( líquido ou águapoluente); o pronome a ela ligado ( nosso ou nossacontribuinte). Ao oficializar "presidenta", diz Pimentel, arrisca-se a "despender energia", criando "amanta", "constanta", "docenta", "poluenta", "ouvinta"...

Consagrada 
Linguistas de instituições como USP ponderam. Marcelo Módolo informa que, embora pareça recente, "presidenta" é termo antigo. Ao menos desde o dicionário de Cândido de Figueiredo (1899):

"Presidenta, f. (neol.) mulher que preside; mulher de um presidente. (Fem. de presidente.)"

- "Presidenta" já está consignado no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), no Houaiss; por isso, para mim, é indiferente o uso - diz Módolo.
Sua colega, Elis Cardoso de Almeida, concorda.

- Tanto faz qualquer uma das formas. O dicionário as aceita, embora se saiba que substantivos formados por-nte são comuns de dois gêneros, invariáveis, portanto: (o,a) estudante, assistente, etc. Por essa lógica, deveríamos ter (o,a) presidente.

Na prática, é improvável que a questão cause crises, e é esperado que a preferência se resolva nas situações comunicativas.

- Prefiro "a presidente" com base em outros vocábulos, como "a gerente", "a atendente", "a pretendente" etc. Todavia, quem quer falar "a presidenta", "a gerenta" ou "a atendenta", que fale. Não gosto, mas quem sou para condenar? - diz John Robert Schmitz, professor da Unicamp.

Confusão 
O uso coletivo deve determinar predileção ou confirmar as duas formas. Para o gramático Ataliba de Castilho, nada impede que um termo até chegue a substituir o anterior.

- O uso é o senhor da língua. Vejamos como, daqui a alguns anos, as pessoas se referirão a esse cargo quando ocupado por uma mulher.

Os limites de uso seguem, muitas vezes, interesses específicos. Há "soldada", "sargenta", "coronela", "capitã" e "generala". Mas o Exército, ele mesmo, evita adotá-las. 

"Presidenta" parece sofrer outra ordem de influências. Embora as variações sejam aceitas, o tipo de adoção de cada uma parece dividir intuições e usos - não tanto no campo da morfologia, mas no da semântica e até da ideologia. O professor Módolo concorda que a forma "presidenta" é a preferida por quem a simbologia de uma mulher no poder é fato relevante, talvez até orgulho.

- Fica mais expressivo usar "presidenta", pois se trata da primeira brasileira no cargo - diz ele.

Mas duvida que a insistência em "presidente" denotaria alguém preocupado em, ao evitar a flexão, assinalar sua resistência à eleita.

- Não acredito na hipótese. Essa situação precisaria ser testada no português brasileiro, pois é fato novo histórico e linguístico. Simplesmente, creio que usam "presidente" porque é corriqueiro. Sempre foram homens a ocupar o posto.

Ênfases 
Se é incerto afirmar que, ao se usar um termo, haja deliberada tomada de posição, há quem a chame "presidente eleita" ou "a presidente" com ênfase que ultrapassa a do uso corriqueiro.Ao manter invariável o gênero, sinalizaria a tentativa de neutralizar qualquer peso semântico que dê relevo à palavra. Ataliba explica a pouca variação de gênero em palavras terminadas em-nte .

- As palavras que têm vogal temática -e , aí incluídas as que derivaram do particípio presente -nte , integram uma classe pouco produtiva, quando comparada às da classe em -o (menino) e -a (casa). Talvez por isso, a extensão a essa classe do morfema de feminino [-a] seja tão irregular. Algumas não admitem feminino de forma alguma, como "agente". Outras já o admitem, como "parenta" - diz o gramático.

Para ele, "presidente" foi apanhada por essa irregularidade.

- É o que explica que o uso com ou sem o morfema de feminino seja ressignificado. "Presidente" remeteria a um cargo tipicamente preenchido por homens. "Presidenta" explicita que foi ocupado por mulher - diz. 

Para Elis, a diferença passaria pela ênfase que o falante intui dar ao enunciar a ocupante do cargo.

- É aí que entra a questão política. A mulher começa a ocupar cargos antes só masculinos. É preciso que se marque isso de alguma forma. A desinência -a de feminino passa a cumprir esse papel. 

Política 
A professora acredita que há conotação dupla em "presidenta": o vocábulo serviria tanto à valorização (no sentido de "forte", "feminina") quanto ao sentido caricato ("mandona", "implacável").

- Algumas vezes, o feminino ganha ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou, embora o dicionário registre! Usar "presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. "Presidenta" pode valorizar a mulher, mas também pode transferir a ela uma certa visão de "mulher durona".

Associar às mulheres qualidades consideradas femininas (sensibilidade, instinto maternal, ternura acolhedora etc.), é tão indevido quanto ver como masculinas as incorporadas por esforço e inteligência. Tal "divisão sexual" de qualidades é artificial. Aplicada a Dilma Rousseff, serviu a preconceitos eleitorais que, agora, o uso de "presidente" ou "presidenta" pode ou não reforçar. 

2/04/14

Pscologia da educação: QI 195

Christopher Michael Langan – QI 195

Christopher Michael LanganChristopher conseguiu ultrapassar os 195 pontos de QI, ficando conhecido como a pessoa mais inteligente da America. Mas por trás de tantas capas de revistas e programas de TV, ele teve uma dura vida para chegar onde está. Filho de família pobre, foi espancado dos 6 aos 14 anos pelo padrasto. Mesmo assim, sempre mostrou ser um prodígio. Aos 6 meses ele já sabia falar algumas palavras, aos 4 anos aprendeu a ler e isso foi suficiente para ele decolar autodidaticamente. Ele se auto-formou no Ensino médio com matemática avançada, física , filosofia , latim e grego (assim como no Brasil, é possível estudar, e se formar apenas fazendo uma especie de “ENEM”). Langan mais tarde, pôde desenvolver sua “teoria da relação entre mente e realidade” própria, que ele chama de “modelo cognitivo-teórico do Universo”.

2/02/14

Espanhol:1. Un dictador sorprendido por un "habilitoso" niño. León, Nicaragua, 1906

("Salomón de la Selva, aportes para su biografía, por Eddy Kuhl)


En un dia del año 1906 el presidente Jose Santos Zelaya de Nicaragua con sus ministros visitó la ciudad de León. La policía local, para prevenir protestas, encarceló a posibles revoltosos, entre ellos al abogado Salomón Selva, mientras su esposa guardaba cama enferma. Su joven hijo de 13 años Salomón, desesperado y no hallando cómo ayudar, corrió a la avenida central donde pasaría el cortejo ecuestre presidencial, cuando pasaba Zelaya montado en su brioso caballo, el jovenzuelo grito: "Dictador Zelaya, malo!".
Oyendo el juvenil grito, Zelaya preguntó a su ministro leonés. ¿Quién fue el de ese grito? El Ministro: "No haga caso General, no tiene importancia es solo un niño". "Tráiganlo!" ordenó Zelaya. Después acomodaron dos sillas en el pavimento empedrado, donde de sentase el dictador y el niño.
"Muchacho, que te he hecho yo para que me grites así?" Niño: "Mi papa está preso y mi madre esta enferma, ella puede morir por su culpa". "Quien es el padre de este mocoso?, suéltenlo!!", Ministro: "Señor, es un abogado conflictivo". Dictador: "Suéltenlo he dicho!!"
El jovencito solo alcanzo a decir "gracias" y trató de levantar vuelo, pero el dictador le sostuvo del brazo. "Me has caído bien muchacho, donde estudias, y que queres estudiar?". Niño: "En el Colegio San Ramon, pero quiero estudiar inglés". Zelaya mientras miraba a su ministro de educación, le dice al niño: "Esta bien, tienes un beca para eso en el lugar que querrás. ¿Donde queres estudiar?"
Niño: "En Nueva York, señor". Zelaya se quedó mudo por unos segundos, pero ya había prometido, los ministros le capeaban la vista. El hombre fuerte no podía volverse atrás.
"Está bien, tendrás una beca en Nueva York para estudiar ingles, daré instrucciones a nuestro cónsul en Nueva York, Pio Bolaños, para que te atienda allá. Prepárate a viajar".

2. De donde viene el "de la" de Salomón. Harlem, NY, 1908

En 1908 el jovencito de 15 años Salomón Selva Escoto vivía en el barrio Harlem de NY en casa de una familia irlandesa de apellido Quin. En ese tiempo Harlem eran un barrio de irlandeses y judíos. El caminaba a diario a su escuela llevando un bulto con sus libros. En el trayecto le acosaban muchachos judíos de la calle: "Hey, porque no te metes con nosotros, que no sos judío?, no lo podes negar pues tenes esos nombres "Salomón" y "Silver".
Conclusión. Parece que para evitar esa confusión desde entonces empezó a llamarse "Salomon de la Selva", patronímico luego adoptado por el resto de su familia

3. Le puedo "chainear" sus zapatos. Manhattan, 1910

En 1910 con la caída de Zelaya, Salomón perdió su beca en Nueva York. Eso no le descorazonó, más bien fue a comprar una caja de lustrar hecha de madera, mas cepillos, tinta, etc., y se dirigió al Parque Central de Manhattan. Allí notó a un hombre elegante vistiendo de sobretodo y sombrero, leyendo un grueso libro, y sentado en una de las bancas del famoso parque.
Shine your shoes sir? "Le lustro señor?". El señor responde: "Oye muchacho, no ves que estoy ocupado leyendo".
El quinceañero insiste: "Si señor, pero le puedo lustrar sus zapatos sin molestarle mientras lee, y así me ayuda pues he perdido mi beca".
El hombre comprometido con tal respuesta, extendió el pie derecho en señal de aprobación, pero sin despegar sus ojos del libro.
Después de un rato, notando la cubierta del libro que el señor estaba leyendo el púber Salomon, le dice:
"Sabe Ud. ese libro es muy bueno, pero el Príncipe al final no se casa con esa joven".
El señor mas sorprendido que disgustado, le inquiere: "Muchacho, que sabes vos de esto?
"Señor, yo ya leí ese libro de Los Hermanos Karamazov de Fiodor Dostoievski, y muchos más en la biblioteca!"
Bueno, para no cansarles el cuento, el señor era el célebre periodista Frank Crane, quien impresionado con el jovenzuelo le apoyo para que encontrara trabajo como profesor de lenguas romances, así nuestro geniecito llegó a ser el segundo mejor poeta de Nicaragua

4. ¿Profesión? "Hum, déjeme pensar". Londres, 1917

El oficial británico organizando a un nuevo batallón en 1917 en Londres, pregunta a cada uno de los reclutas:
"Ud. que profesión u oficio tiene?"
Unos contestan: carpintero, mecánico, soldador, conductor, maestro.
Al llegar frente al recluta Salomón de la Selva: "y Ud.?"
Salomón dice que el pensó; "a mí me dio pena decir que era poeta"

5. El Soplo de un Genio. México, 1925

El famoso filosofo mexicano Andres Henestrosa cuenta que en 1925 el estaba estudiando filosofía en la UNAN de Ciudad de México. Una vez durante horas de clases, el profesor creyó ver pasar por el pasillo exterior a un personaje que él admiraba, y nos preguntó: "Muchachos, ¿quieren Uds. sentir el soplo de un genio?".Todos dijimos, "Si!!", en parte para tener un respiro en las clases.
Salimos al exterior, después de consultarle nos presentó al ilustre visitante, este nos invitó a tomar asiento en las cunetas cerca de una fuente de agua, y aquel hombre nos comenzó a hablar, y nosotros a preguntar, el contestaba maravillosamente, casi perdimos la noción del tiempo. Al final se despidió, y nosotros nos quedamos sorprendidos y pensando que en realidad habíamos sentido el soplo de un genio. Todavía hoy recuerdo aquel brillante y ameno diálogo.
Se trataba del poeta Salomón de la Selva, quien había sido invitado en 1922 por el prestigiado Ministro de Educación Jose Vasconcelos, a mudarse de Nueva York a colaborar en la educación en México.
La Carta
Ya me curé de la literatura.
Estas cosas no hay cómo contarlas.
Estoy piojoso y eso es lo de menos.
De nada sirven las palabras. 
Está haciendo frío
por unas razones muy sencillas
que no recuerdo ahora.
Tal vez porque es invierno.
Unos libros forrados
que hallarás en mi casa
explican con lucidez indiscutible
la razón de las temperaturas.
Cuando me escribas, dime
por qué hay calor y frío.
¡Fuera horroroso
morirme en la ignorancia! 
Las luces Verey son
lo más bello del mundo.
La No Man’s Land parece
un país encantado.
He visto mi propia sombra
alargarse al infinito.
Y me han brotado mil sombras
rápidas de los pies.
Y se han ido estirando
más veloces que un sueño;
y después han corrido
de nuevo a mis zapatos.
Todavía les tengo
más temor a las sombras que a las balas.
Aunque son un encanto
las luces: verdes, blancas,
azules, amarillas
Me he diluido en sombras
y me he ido corriendo
a más allá del mundo.
Me han parecido música
las luces. Me he sentido
el Prometeo de Scriabin.
Después me ha dado espanto.
Unos libros forrados
que hallarás en mi casa
explican con lucidez indiscutible
el por qué de los miedos. 
Cuando me escribas, dime
cómo se es valiente. 
¡Fuera horroroso
morirme en la ignorancia!
La bala
La bala que me hiera
será bala con alma.
El alma de esa bala
será como sería
la canción de una rosa
si las flores cantaran
o el olor de un topacio
si las piedras olieran, 
o la piel de una música
si nos fuese posible
tocar a las canciones
desnudas con las manos. 

Si me hiere el cerebro
me dirá: yo buscaba
sondear tu pensamiento.
Y si me hiere el pecho
me dirá: ¡Yo quería
decirte que te quiero!

  • Pueblo no plebe 


La independencia fue para que hubiese pueblo 
y no mugrosa plebe: 
hombres, no borregos de desfile; 
para que hubiese ciudadanos; 
para que júbilo goce la infancia 
en decencia de hogares sin miseria; 
para que abunden los jardínes de recreo 
infantil; y los juguetes; y, 
[mejores que las flores, 
y más bulliciosos que los pájaros, 
más dulces que las frutas, 
crezcan los niños y maduren 
en salud y alegría que el Estado ampare 
y el buen gobernante garantice, 
porque la Patria, antes que todo, es madre.

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