
Caverna de Lascaux, França. Suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês. Nas grutas de Lascaux, há os melhores exemplares da arte pré-histórica do planeta.

Carla Ferreira da Silva, Mariana Castello Costa de Medeiros e Vinícius Boff Flores.
Os animais são esboçados ou retratados em silhueta. Muitas vezes são reproduzidos no que se denomina perspectiva torcida, ou seja, com a cabeça de perfil e os chifres de frente. Muitas das imagens incluem pontos, padrões lineares e outros desenhos que podem encerrar um significado simbólico.
O compartimento mais magnífico da gruta, conhecido como Grande Salão dos Touros, contém uma narrativa pintada. Da esquerda para a direita, as pinturas retratam a caça e a captura de um rebanho de bisões.
Assim que as pinturas foram examinadas e identificadas como paleolíticas, a caverna foi aberta ao público, em 1948. Em 1955, porém, tornou-se cada vez mais evidente que a exposição a 1.200 visitantes por dia estava danificando as pinturas. Apesar das medidas protetoras tomadas, o sítio foi fechado em 1963. Para atender à demanda pública, uma réplica da gruta em tamanho natural foi concluída em 1983, a apenas duzentos metros da original e esta sim está aberta à visitação.